O que é Growth-Driven Design (GDD)?

Entenda como Growth Driven Design é um alternativa na construção de sites

Imagine que você não precise esperar de 2 a 6 meses – um prazo de cenário comum – até seu site dar resultados e que seus usuários deixem dicas importantes do que você deve fazer para melhorar sua performance. Junte isso a uma metodologia de desenvolvimento arrojada, integrada à estratégia de Inbound Marketing e você terá uma pequena amostra do que é Growth-Driven Design e como essa nova maneira de projetar e desenvolver sites pode transformar o seu negócio!

“O que é Growth-Driven Design?” é o primeiro de uma série de artigos para apresentar, desenvolver e elaborar tópicos sobre essa nova maneira de desenvolver sites, idealizada pelo Program Manager da HubSpot, Luke Summerfield.

Afinal de contas, o que é Growth-Driven Design?

Growth-Driven Design, GDD ou Desenvolvimento Orientado ao Crescimento é uma metodologia ágil de desenvolvimento que se baseia na publicação rápida e atualização constante de um projeto de site. Apoiada no estudo e entendimento crítico do que realmente funciona para o usuário que você deseja impactar, esse modelo de desenvolvimento é a solução ideal para gerar leads em tempo recorde, oferecendo a cada mês uma experiência de conversão otimizada para sua persona.

O maior diferencial do GDD em relação ao modelo de Desenvolvimento Tradicional é a aproximação inteligente e data-driven frente ao desafio que é planejar, desenvolver e publicar um novo site ou redesign. Diferente dos processos tradicionais de web design, em que o custo inicial é elevado, o tempo até a publicação é longo e as garantias de performance não são user-based, um projeto Growth-Driven é publicado muito mais rapidamente e trabalhado sob um sistemático ciclo de análise e aperfeiçoamento.

Em termos gerais, o objetivo do Growth-Driven Design é encurtar o tempo de publicação para focar no que realmente vai causar o maior impacto em seu usuário e produzir, a cada dia, os melhores resultados.

Tá legal, mas e como funciona na prática?

Na prática, um projeto Growth-Driven Design pode ser dividido em três etapas

  1. Planejamento estratégico
  2. Desenvolvimento acelerado
  3. Ciclos de melhoria continuada

De modo similar ao Desenvolvimento Tradicional, em um momento inicial define-se o escopo do projeto, quais as ambições, público alvo e soluções que o site deverá fornecer. Entretanto, as semelhanças com o Desenvolvimento Tradicional se encerram frente à maneira como o escopo é racionalizado, cortando excessos e obstáculos desnecessários.

 growth_driven_design

Seguindo o preceito fundamental de minimizar riscos e desperdícios, um projeto de Growth-Driven Design deve ter seu escopo analisado sob o Princípio de Pareto ou Regra 80/20. Ou seja:

Quais 20% das requisições/funcionalidades vão produzir 80% do resultado esperado.

Essa interpretação do que o site realmente precisa é essencial para que sejam compreendidas quais as urgências reais do projeto, quais funcionalidades são menos críticas e devem entrar numa atualização posterior, qual persona você deseja atingir e qual a melhor maneira de desenvolver a Plataforma de Lançamento do projeto.

O que é essa tal Plataforma de Lançamento (Launchpad Site) e pra que serve?

Planejada com estratégia e escopo reduzido à eficiência máxima, a Plataforma de Lançamento é a primeira versão do seu site. Um ambiente desenvolvido de maneira acelerada, com páginas e funcionalidades estritamente necessárias, que servirá como base de aplicação dos primeiros testes de usabilidade.

Com a Plataforma de Lançamento no ar, sendo monitorada e observada com inteligência estratégica, é possível compreender o real comportamento dos seus visitantes através de diversas ferramentas, como HotJar, Lucky Orange, Visual Website Optimizer, entre outras.

Com esses dados, abre-se espaço para trabalhar em melhorias e novas funcionalidades com confiança e embasamento técnico, isso tudo ao mesmo tempo que CTAs engatilhados e formulários otimizados dão o pontapé inicial na sua nova máquina de leads.

E como eu descubro o que meu usuário quer/precisa?

Partindo do principio fundamental de que usuários definem quais mudanças serão realizadas no site, deve-se começar pensando qual mudança pode gerar que tipo de resultado. Feita essa estimativa, é criada uma hipótese para guiar esse processo individual de testes, por exemplo, “Com base nas estimativas X, Y, Z, acredita-se que mudar o posicionamento do botão Download pode aumentar o CTR em 4%”.

Uma boa maneira de iniciar os testes de usuário é oferecendo algum botão ou pequena feature (definida na hipótese) com a qual o usuário possa reagir. Feito isso, o acompanhamento dessas interações/reações deve ser feito com ferramentas de Heatmap, User Recording e/ou Funnel (presentes no já mencionado HotJar).

Um ponto importante nessa etapa é manter definidas as respostas para as seguintes perguntas:

  1. Onde existe oportunidade para performar melhor? (O que, de fato, meu usuário precisa?)
  2. O que podemos fazer para melhorar essa performance? (Quais recursos técnicos podemos empregar para atender às demandas do usuário?)
  3. Os testes realizados batem com a estimativa de resultado? (A estimativa de resultado foi definida corretamente no inicio do processo?)
  4. O insight que conseguimos com essa validação já existia em nossa base ou entra em conflito com algum outro documentado? (Está sendo observado algum padrão que deva ser estudado com mais atenção?)

Mantendo esses parâmetros definidos, o processo de testes e validação se torna não somente mais eficiente, como os riscos se tornam menores e cada esforço de teste pode ser validado com base nos insights coletados anteriormente. Com isso a última e recorrente etapa do Growth-Driven Design, Ciclos de Melhoria Continuada, se torna a prova de erros e pronta para seguir otimizando o projeto e seus fluxos de conversão.

Conclusão

A apresentação do Growth-Driven Design veio como uma boa notícia para quem estava a procura de um modo de colocar em prática novas metodologias ágeis para desenvolvimento de sites. O fato deste movimento ser liderado pelo Program Manager da HubSpot mostra o quanto o GDD é alinhado com Inbound Marketing e como os futuros destes métodos caminham lado a lado.

Neste artigo aprendemos os conceitos básicos que fazem do Growth-Driven Design uma alternativa superior para projetos de otimização constante e suas diferenças em relação ao Desenvolvimento Tradicional. Percebemos a importância do usuário no processo de desenvolvimento do projeto e o que os termos planejamento estratégico (escopo reduzido, 80/20), Desenvolvimento acelerado (Plataforma de Lançamento) e Ciclos de melhoria continuada (hipóteses e reações) tem em comum.

 

Guia completo do Inbound Marketing

 

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2 Comentários

  • Fábio Souza Responder

    Sou muito agradecido por esse tipo de trabalho. Como estudante é muito difícil encontrar seriedade e responsabilidade, principalmente quando precisamos de ajuda em questões mercadológicas, de gestão e marketing. Mas, aparece um site que encontramos quase que por acaso e “Bum”! Resolve-se a questão ou pelo menos grande parte das dúvidas que encontramos pelo caminho. Muito brigado pelo empreendimento!
    Sucesso!

    • Mkt 360DBI Responder

      Oi, Fabio
      Nossa missão é justamente essa, gerar conteúdo de qualidade para auxiliar na educação do mercado.
      Acompanhe mais posts no blog e em nossas redes sociais.
      Abraços

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